segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Multidão invade o Templo Phuoc Hue e pressiona o abade a assinar um documento


Clique aqui e veja cenas gravadas em vídeo das irmãs do mosteiro Bát Nhã sendo expulsas à força da reunião com o abade no Templo Phuoc Hue. Depois de terem sido empurradas para fora, o abade ficou sozinho com a multidão enfurecida. Eles esbravejavam e pressionaram o abade por três dias, tentando forçá-lo a assinar um documento dizendo que o abade estaria pedindo aos monges e monjas para irem embora. do Templo Phuoc Hue. Do lado de fora, os irmãos e irmãs sentados cantavam o nome do Bodisatva da grande compaixão, enviando a energia deles em apoio ao querido abade.

A situação no Vietnã é urgente

A presidenta Heidi Hautala recebeu com muita preocupação as notícias dos monges de Thich Nhat Panh terem que sair do templo vietnamita onde estiveram se abrigando deste setembro. Este possível prólogo de uma tragédia foi causado por uma violenta pressão da multidão. Hautala condena veementemente esta sanção severa a esta pacífica comunidade. As autoridades devem informar onde estão os que já foram detidos e assegurar que eles não sejam maltratados. As autoridades vietnamitas devem parar imediatamente a perseguição a esta comunidade. Elas devem proteger os direitos das minorias e garantir o direito de praticar a religião deles. A presidenta Hautala espera discutir estas questões na primeira oportunidade.

A Rádio Francesa Internaciona entrevista o Venerável Abade de Phuoc Hue, na sexta, 11 de dezembro de 2009


Venerável Abade: Aconteceu também hoje de manhã, como nos últimos dois dias, eles também pressionaram, também usaram faixas, também usaram gestos para empurrar a Sanga de Plum Village para fora. E eles me pressionaram, dizendo que eu tinha que assinar um documento para expulsar os monásticos.
RFI: E no final, você assinou o documento. Qual o conteúdo do documento?
Venerável Abade: Eles me forçaram, então eu tive que assinar que a partir de hoje até dezembro... Eles disseram que não poderia ser prolongado novamente, somente até o dia 15 de dezembro. Mas eu pedi ao Comitê do Povo e a Frente Nacional que me desse até o final de dezembro. Então eu assinei o documento, e o conteúdo é que de hoje até o final de dezembro, a comunidade tem que ir embora do templo Phuoc Hue. Eu também pedi que os diferentes níveis do governo trabalhassem de tal modo a não permitir que pessoas violentas entrem aqui de novo.
RFI: Quem são estas pessoas violentas, respeitado professor?
Venerável Abade: Entre as pessoas violentas estavam também policiais e membros/funcionários do governo e jovens desconhecidos que vieram aqui.
RFI: Não havia nenhum seguidor budista do templo, havia?
Venerável Abade: Eu quero confirmar uma coisa: que não havia absolutamente nenhum seguidor budista. Hoje de manhã eu também confirmei com o Comitê do Povo (Uy Ban) que se alguém é um seguidor budista (um filho budista), aquela pessoa tem que tomar refúgio nas Três Jóias e estudar o Darma e praticá-lo. Eles não eram seguidores budistas.
RFI: Inclusive as pessoas que ficaram de pé diante de você e disseram coisas desrespeitosamente e se chamaram de seguidores budistas de Phuoc Hue, você confirma que elas não eram seguidoras budistas?
Venerável Abade: Não, elas não eram.
RFI: Há notícias de que o governo mobilizou algumas centenas de policiais em treinamento de Hanoi para irem à Phuoc Hue, isso é verdade, professor?
Venerável Abade: Isso eu não vi, ainda não sei.
RFI: Legalmente, se alguém tem uma casa, e outra pessoa aponta uma arma para o proprietário daquela casa forçando-o a assinar um documento de que ele tem que abandonar a sua própria casa, esse documento tem validade/legitimidade no Vietnã?
Venerável Abade: Agora, eu apenas assinei. Se isto é válido ou não... eu não compreendo como funciona. Eu não sei. Eu também estive dizendo a eles que: minha casa tem um dono, e quando existe um proprietário, se houve desordem na casa, eu lhes peço ajuda, mas vocês não ajudam.
RFI: Há notícias de que monásticos, funcionários, Veneráveis e Os Mais Veneráveis da Igreja Budista de Lam Dong se sentiram perturbados, e eles ameaçaram de renunciar coletivamente para se opor a estas ações. Isto é verdade?
Venerável Abade: Sim, também existe isso. Os Veneráveis compreendem que toda essa agitação leva a nada; só vira tudo de cabeça pra baixo. A Igreja Budista tentou trabalhar, mas não pode fazer coisa alguma, então a Igreja Budista também quis dizer, bem, então nós renunciamos.
RFI: O seu telefone também foi cortado. Os policiais intervieram para impedir o templo de entrar em contato com o mundo lá fora?
Venerável Abade: Por todo o tempo, eu ainda pude ouvir o telefone, mas certamente, as pessoas lá fora também ouviam.
RFI: Você é o Abade do Templo Phuoc Hue. Então você sabe que os lares dos seguidores budistas do templo estiveram sendo cercados nestes últimos dias, eles puderam vir ao Templo Phuoc Hue?
Venerável Abade: Sim, isto aconteceu. Teve isso sim.
RFI: Pelo que você sabe como os seguidores budistas laicos reagiram a estes eventos?
Venerável Abade: Os seguidores do Templo Phuoc Hue sentiram que isto é injusto (bat binh) que haja estas ações e trabalhos, porque eles dizem que a prática espiritual é para todos (tu thi ai cung tu). Eles sempre apoiaram o caminho da prática. Eles não vêem problemas algum. Por isso sentem que é injusto tudo o que aconteceu. Eles até mesmo choram.
RFI: Qual é a reação dos monges e monjas de Bát Nhã atualmente no templo?
Venerável Abade: Os monges e monjas, ainda estão vivendo aqui no momento. Eles continuam a praticar, a fazer meditação caminhando, fazer meditação sentada, entoar cânticos e à noite eles também recitam sutras e fazem prostrações [tradição da Terra Pura]. Depois de tudo o que aconteceu, como eles tinham medo que eu estou fraco e doente, então eu teria certas dificuldades (buc xuc), por causa disso eles queriam reconhecer o papel deles – queriam tempo para pensar, assumir responsabilidade pela parte deles nisso. (Qua cai su viec nhu the nay, boi vi ho so toi la yeu om, cho nen co nhung cai buc xuc, do do ho cung muon la de ho co 1 phan nao do de ho suy nghi va ho se giai quyet cong viec cua ho).
RFI: Depois das cartas do Venrável Minh Nghia em Dong Nai e do Venerável Vien Thanh in Da Lat pedindo permissão para patrociná-los terem sido negadas, os monges e monjas continuaram a residir em Phuoc Hue sob sua proteção compassiva. O que o Senhor acha desta vasta região do Vietnã, sob este imenso céu não ter um lugar para estes 400 jovens monges e monjas se refugiarem?
Venerável Abade: Eu também desejo isso, porque o Vietnã sempre quer funcionar sendo verdadeiro com o espírito de proteger o povo gentil e ético sempre, para que assim eles pudessem viver uma vida de prática de acordo com as aspirações e votos deles. E talvez eu também desejo que o governo também sempre tenha estes pensamentos. No Vietnã, embora tenhamos muita gente, nós ainda temos muita terra.. Eu também quero que, se existir alguns males entendidos, que nós coloquemos isto de lado, e ajude a trazer de volta a vida de prática por eles. Outra coisa é que, existe tanta terra no Vietnã, então com certeza, um dia num futuro próximo, o governo ajudará a comunidade para que ela possa viver junta em algumas áreas. É este o meu desejo. Também espero que todos vocês também os ajudem a ter um bom lugar.
RFI: Uma pergunta rápida, querido Professor, o governo teme a “Carta de Sangue” escrita pelos jovens monásticos em Lam Dong2 dois meses atrás e o que eles declararam [que seriam capazes de sacrificar a vida deles] se o governo usasse violência para oprimir os monásticos de Bát Nhã?
Venerável Abade: Eles não temem este tipo de coisa.
RFI: Obrigado, Venerável Thai Thuan. Que o Bodisatva Avalokiteshvara lhe proteja e os monásticos de Bát Nhã.
Venerável Abade: Muito obrigado, irmão. Desejo-lhe boa saúde.

AFP: Budistas ameaçados de sair do templo vietnamita

 No dia 11 de dezembro de 2009 a imprensa francesa associada, AFT, publica:


HANOI: Depois de três dias de pressão intensa de uma multidão, o diretor do templo budista no Vietnã Central disse sexta-feira que os seguidores do influente monge residente na França não podem mais se abrigar naquele templo.
“Eu tive que concordar, eu não tive escolha”, disse Thich Thai Thuan a AFT do tempo Phuoc Hue na província Lam Dong.
Ele disse que houve uma “forte pressão” de uma multidão de cerca de 100 pessoas que desceram até o templo por três dias até sexta, exigindo que os devotos de Thich Nhat Hanh, monge residente francês, fossem embora.
“Foi por isso que eu tive de assinar hoje de manhã... uma promessa escrita da saída deles até o dia 31 de dezembro, no mais tardar” – disse o abade.
Nhat Hanh é um monge Zen, e foi amigo íntimo do assassinado líder americano pelos direitos humanos Martin Luther King.
Quase 200 dos seus seguidores estavam alojados em Phuoc Hue desde setembro, quando fugiram do mosteiro deles em Bát Nhã, também na província Lam Dong.
Os seguidores disseram, na ocasião, que eles fugiram de Bát Nhã depois das ameaças das pessoas armadas com martelos e bastões.
“Para as autoridades, nós estamos ilegais”, disse o monge representante o grupo, Trung Hai mês passado em Genebra.
Uma monja que não quis ser identificada, disse que havia policiais na multidão, cujos membros disseram a ela que eles tinham sido pagos para intimidar os budistas.
“Nós não temos um lugar para ir. Nós não sabemos o que fazer”, disse a monja.
Um porta-voz da localidade não pode ser alcançado para comentar, mas um chefe policial do vilarejo próximo a Bao Loc disse: “Eu não sei de nada sobre a situação neste templo”. Em outubro uma porta-voz do ministério das relações exteriores descreveu o assunto como sendo uma disputa interna entre os budistas e negou que centenas de pessoas tivessem sido forçadas a sair de Bát Nhã. Uma multidão chegou pela primeira vez em Phuoc Hue na quarta-feira durante uma visita de investigação realizada pela União Européia, segundo disseram as testemunhas.
Depois da visita da comitiva uma resolução do Parlamento Europeu do mês passado condenou a expulsão violenta da “pacífica comunidade budista”. A resolução exigia que o Vietnã cumprisse suas obrigações internacionais de permitir a livre prática religiosa.
Os vigilantes dos direitos humanos [Human Rights Watch] residentes em Nova Iorque disseram na sexta feira que o governo vietnamita estava mostrando “desprezo cada vez maior e falta de respeito pelos direitos humanos básicos”, e que os monges e monjas eram vítimas de uma violência orquestrada.
“Está claro que as autoridades vietnamitas estão se sentindo ameaçadas pelos movimentos religiosos que eles percebem como ameaçadores da autoridade do partido”, disse Brad Adams, o diretor cão de guarda da Ásia.
Todas as atividades religiosas continuam sob o controle do estado no Vietnã, mas o governo diz que sempre respeita a liberdade de crença e religião.

Fonte: AFT (imprensa francessa associada) e
              http://www.helpbatnha.org/

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Perseguição religiosa no Vietnã: 400 discípulos de Thich Nhat Hanh pedem urgentemente asilo temporário


No dia 16 de dezembro de 2009, a presidenta do Sub Comitê dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu Heidi Hautala, fala em defesa dos 400 monásticos de Bát Nhã, juntamente com Thich Trung Hai Clique aqui para assistir à gravação em inglês. 

Heidi Hetaula: "Estou profundamente afetada e preocupada com os ataques contra a pacífica comunidade religiosa de seguidores de Thich Nhat Hanh de 8 a 10 de dezembro no Vietnã. Nestes dias, policiais uniformizados e à paisana, como também funcionários do partido comunista local aterrorizaram os residentes de Phuo.... Pagoda, e forçaram o abade a consentir com o prazo máximo de 31 de dezembro para que as várias centenas de monges e monjas budistas evacuem o templo.
Eu estou assustada com as reportagens de que os atacantes agrediram violentamente os monges e monjas. A violenta expulsão dos monges e monjas do Mosteiro Bát Nhã e Templo Phuoc Hue e a tensão crescente da situação depois destas ações estão claramente em contradição com os compromissos concernentes à liberdade religiosa e de reunião, que a República Socialista do governo do Vietnã assumiu, enquanto um signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas. As autoridades devem informar se onde estão aqueles já aprisionados, e assegurar que eles não estão sendo mal tratados. As autoridades do Vietnã devem parar imediatamente esta perseguição a esta comunidade. Eles devem proteger os direitos das minorias e garantir o direito deles praticarem a religião deles".  
Thich Trung Hai:  
Nosso governo está matando nossa aspiração espiritual.
Eu sou um dos 400 monges e monjas de Bát Nhã do Vietnã. 
Desde 2005, nós nos reunimos enquanto comunidade para praticar a paz e a não-violência. 
Há dezesseis meses o nosso governo começou a nos assediar e reprimir. 
Em junho de 2009 eles cortaram a energia e a água. 
Em setembro, eles nos expulsaram violentamente do nosso mosteiro Bát Nhã. 
Depois desta expulsão nós tomamos refúgio no templo Phuoc Hue e a perseguição aumentou até a semana passada.  
O governo aterrorizou o abade ao ponto que ele teve que assinar uma promessa de que 31 de dezembro é o último dia que podemos permanecer juntos. Onde quer que nós formos agora no Vietnã não estaremos seguros. 
É a maior das catástrofes, para um monge ou monja ser separado da  suacomunidade espiritual. Destruir um mosteiro e matar uma comunidade de monges e monjas é um grande infortúnio para a nossa cultura tradicional. 
Nós amamos nossa nação – nós amamos o nosso povo – e nós estivemos dedicando toda a nossa vida à prática de sermos pacíficos, sermos não-violentos, como uma contribuição concreta à paz em nossa sociedade e no mundo.  
Mas o governo e sistema de leis no Vietnã tem se mostrado inábeis para proteger esta comunidade pacífica – por isso nós pedimos sua proteção.  
Nós pedimos à comunidade internacional, especialmente ao Presidente Sarkozy, da França, para nos dar asilo temporário. Tão logo o nosso governo nos permita praticar e ficar juntos enquanto uma comunidade nós voltaremos imediatamente para servir nosso povo e não ser um fardo pesado para França.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Petição pela liberdade religiosa no Vietnã



Alvo: União Européia, Estados Unidos & governos da ASEAN e Líderes da União Européia pelos Direitos Humanos
Patrocinadores:  amigos e amigas de Thich Nhat Hanh



Por favor assine esta petição endereçada à União Européia, ao governo dos Estados Unidos, governos da ASEAN, e aos Líderes da Comissão das Nações Unidas pelos Direitos Humanos, para que reivindiquem ao governo vietnamita o reconhecimento legal da prática budista de Plum Village. Unindo-se a esta petição e ao grupo de 100 mil pessoas que reivindicam liberdade religiosa, você estará dando um grande passo em prol dos direitos humanos no Sudeste Asiático. 

Para assinar esta petição siga estes passos:

  1. Entre no link http://www.thepetitionsite.com/m/sign/225095646
  2. Vá até o fim da página e preencha:
  3. Escolha um dos prefixos: Mr para senhor; Ms para Senhora solteira, Mrs para Senhora casada, ou Dr para Doutor ou Doutora.
  4. Na caixinha First name escreva o seu primeiro nome.
  5. Na caixinha Last name escreva o seu último nome
  6. Se não quiser que o seu nome seja exibido publicamente na lista dos assinantes, clique na caixinha "don't display my name".
  7. Na caixinha email escreva o seu email.
  8. Na caixinha country escolha Brazil
  9. Na caixinha address escreva o seu endereço
  10. Na caixinha city escreva o nome da sua cidade
  11. Na caixinha Zip code escreva o Cep da sua cidade
  12. Se quiser adicione algum comentário ou mensagem na última caixinha. Pode ser em português ou qualquer outra língua.
  13. Clique no botão sign.




A liberdade religiosa no Vietnã: algumas considerações


A comunidade de Bat Nha vem sofrendo severa e violenta pressão governamental para que encerrem suas atividades no Vietnã. Os monges e monjas foram expulsos à força do mosteiro Bát Nhã e estão sendo perseguidos no local onde se refugiaram: o templo Phuoc Hue, Bao Loc, província de Lam Dong. Estes monges e monjas são praticantes da tradição de Thich Nhat Hanh e continuam esta tradição na terra natal do Mestre.

Nosso esforço inicial e petição para proteger os monásticos de Bát Nha foram reconhecidos por líderes da União Européia e Estados Unidos, o fez com que o governo vietnamita aliviasse a pressão aos monásticos de Bát Nhã durante as últimas três semanas de outubro 2009. Mas no dia 2 de novembro, o comandante da Província Lam Dong intimou o Abade que atualmente está abrigando os 400 monges e monjas refugiados e exigiu que ele os forçasse a deixar o local até o dia 1 de dezembro.



Policiais arrastando o irmão Thây Pháp Tu na posição de lótus


As fortes ameaças e intimidações a esta comunidade continuam, com tentativas de dispersá-los do templo Phuoc Hue e de outros templos onde eles buscaram refúgio. Os jovens monges estão sendo ameaçados de serem jogados no exército dentre de poucas semanas. Precisamos de sua ajuda para por um fim a perseguição religiosa no Vietnã com esta nova petição endereçada a ASEAN, União Européia, governos dos Estados Unidos e Líderes da Comissão das Nações Unidas pelos Direitos Humanos para continuar a pressão diplomática e legalizar a situação destes monges. A pressão deve exigir que estes monges tenham a permissão de praticarem juntos.

Os monásticos de Bát Nhã estão pedindo ao Governo do Vietnã e autoridades da Província Lam Dong para:
  1. Parar imediatamente com a atual campanha de perseguição e todas as tentativas de intimidar, acossar, romper e dispersar forçosamente a comunidade;
  2. Confirmar oficialmente os plenos direitos dos monges de Bát Nhã (garantidos pelas leis do Vietnã e tratados internacionais dos quais o Vietnã participa, e que já estão afirmados nos documentos governamentais 212/CV/HDTS e 525/TGCP-PG publicado em 2006) praticarem o Budismo, de acordo com a tradição vietnamita de Plum Village, juntos enquanto uma comunidade, em um local estabelecido de escolha deles.

 Liberdade religiosa é um direito humano básico e um princípio fundamental da democracia. Estes 400 monásticos são todos cidadãos vietnamitas, e querem oferecer o fruto de suas práticas espirituais da consciência plena à terra natal deles. Estas pessoas gentis e pacíficas buscam aliviar os males da sociedade, estabelecer pontes de compreensão entre membros de uma família, amigos, colaboradores, crenças e propagar uma paz maior no ambiente, pessoas e no mundo. Advogados seniores em Hanói confirmaram que estas monjas e monges não violaram sequer uma única lei do Vietnã.

Por favor, aja em benefício dos direitos humanos globais e por esta geração de jovens pacifistas no Vietnã. Assinando esta petição e fortalecendo a pressão política você estará apoiando ações pacíficas, não violentas que apóiam o trabalho tranqüilo de um ungüento aliviador de abertura e tolerância. Diga aos seus amigos e amigas para assiná-la também.

Com gratidão,

De todos os monásticos de Plum Village (França), do Instituto Europeu de Budismo Aplicado (Alemanha), Mosteiro Deer Park (CA, EEUU), Mosteiro Blue Cliff (NY, EEUU), e monásticos de Bát Nhã, Phuoc Hue (Vietnã) e também de todas as amigas e amigos laicos de Thich Nhat Hanh de todo o mundo.